Poemas de agradecimiento

Illuminated light of mine to think

2009.03.10 05:29 SirEdisonGil Illuminated light of mine to think

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2012.10.20 13:46 trabis LatinoPoemas

Poemas, cartas y pensamientos donde puedes dejar un poco de ti.
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2013.02.24 00:15 m0rsecode La comunidad para aprender a escribir mejor

Escritura es una comunidad para compartir tus dudas sobre el tema. Para compartir tips sobre cómo mejorar personajes, trama, ambientación, y en general cualquier componente de la escritura creativa.
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2024.06.01 13:51 Unknown_poetry Soneto da Parusia do Eu ou Docta Ignorantia

As almas podem ser uma ficção
E tudo que sonhei ser com efeito
Dispêndio solitário, vil fricção
No tudo miserável que sou feito
.
Real seria a pesada fria dicção
Ebúrnea do lamento que deleito
De ter no peito toda convicção
Humana sobre o quieto final leito
.
Aceito então o silêncio da oração
Porém o som real do coração
Será sempre a final súplica extrema
.
Na face impessoal da criação
Sonhada e achada na alucinação
De crer que a vida é fútil (des)poema
.
(A alma pode até ser uma ficção
Mas o coração guarda o milagre íntimo de todos os deuses)
submitted by Unknown_poetry to rapidinhapoetica [link] [comments]


2024.06.01 12:01 Sniffer5 Hello World- Hola Mundo

If you’re new to the community, introduce yourself! One idea could be to hold a monthly "Tech Hive Spotlight" where members of the community can nominate and vote for individuals or teams who have made significant contributions to the field of technology. This could include anything from innovative software or hardware design to breakthrough research or impactful social initiatives that use technology.
The winner(s) of the Tech Hive Spotlight could be featured in a dedicated post on the subreddit, highlighting their achievements and giving the community a chance to learn more about their work. Additionally, you could consider offering some sort of recognition or prize to the winners, such as a certificate of appreciation or a gift card to a tech store.
This tradition would not only help to promote and celebrate the work of talented individuals in the tech community, but it would also provide a fun and engaging way for members of the subreddit to come together and show their support for one another. (Will update as we go for mods to contribute and put info on their GitHub)
Espanol-Spanish (Panamenian-Black)Una idea podría ser llevar a cabo un "Punto de Luz de Tech Hive" mensual en el que los miembros de la comunidad puedan nominar y votar por individuos o equipos que hayan hecho contribuciones significativas al campo de la tecnología. Esto podría incluir desde el diseño innovador de software o hardware hasta la investigación revolucionaria o iniciativas sociales impactantes que utilicen la tecnología.
El o los ganadores del Punto de Luz de Tech Hive podrían ser destacados en una publicación dedicada en el subreddit, resaltando sus logros y brindando a la comunidad la oportunidad de conocer más sobre su trabajo. Además, podrías considerar ofrecer algún tipo de reconocimiento o premio a los ganadores, como un certificado de agradecimiento o una tarjeta de regalo para una tienda de tecnología.
Esta tradición no solo ayudaría a promover y celebrar el trabajo de personas talentosas en la comunidad de tecnología, sino que también proporcionaría una forma divertida y atractiva para que los miembros del subreddit se unan y muestren su apoyo mutuo.
Arabic: بالتأكيد! سأكون سعيداً لمساعدتك في إنشاء تقليد جيد لمجتمع التكنولوجيا الخاص بك على ريديت.
يمكن أن يكون لديك فكرة بعمل "نقطة ضوء تيك هايف" شهرية، حيث يمكن لأعضاء المجتمع ترشيح والتصويت للأفراد أو الفرق الذين قدموا إسهامات ملحوظة في مجال التكنولوجيا. يمكن أن يشمل ذلك أي شيء من التصميم البرمجي أو الأجهزة المبتكرة إلى البحث الثوري أو المبادرات الاجتماعية الفعالة التي تستخدم التكنولوجيا.
يمكن تسليط الضوء على الفائزين في "نقطة ضوء تيك هايف" في منشور مخصص على subreddit، حيث يتم تسليط الضوء على إنجازاتهم وتمنح المجتمع فرصة لمعرفة المزيد عن عملهم. بالإضافة إلى ذلك، يمكنك التفكير في تقديم نوع ما من التقدير أو الجائزة للفائزين، مثل شهادة تقدير أو بطاقة هدية لمتجر تكنولوجيا.
لن ت
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2024.06.01 04:25 Gubyk Sou babaca por tentar forçar esse amizade?

Esses acontecimentos são desde 2020, então não me lembro de muitos detalhes.
Para dar um contexto, eu sou pansexual, tenho um humor muito ácido e costumava falar muitos palavrões, algo que não faço mais hoje. Naquela época, eu era meio paranoico. Conheci uma pessoa que, inicialmente, era um menino, mas entre 2021 e 2022 se descobriu trans, uma menina trans. Eu não sabia muito sobre o assunto naquela época. Ela gostava muito de escrever poemas sobre seus sentimentos, o que me preocupava, mas ela sempre dizia que não era nada. Vou chamá-la de "Amy".
Então, no final de 2020, eu tinha uma amiga com quem me dava muito bem. No meio de uma conversa, mencionei que estava afim de uma pessoa, mas só pela aparência. Ela disse que conhecia essa pessoa e, nos dias seguintes, conseguiu convidá-la para o nosso grupinho. Eu tentei ao máximo ficar perto de Amy e puxar assunto. Meus amigos me ajudaram muito, pois eu era bem tímido. Amy era super legal, tinha os mesmos gostos que eu, era uma pessoa interessante e tinha muitos traumas, o que ela revelou ao longo das semanas. Trocamos números no primeiro dia e sempre conversávamos muito, até no meio das aulas.
Com o passar dos meses, eu gostava cada vez mais dela e havia muitos indícios de que ela também gostava de mim, mas ninguém dava o próximo passo. Toda vez que eu tinha a oportunidade de dizer que queria namorar com ela, eu não conseguia, sem saber por quê. Um dia, especificamente, ela me chamou no privado e disse que estava preocupada comigo, pois eu estava mandando poucos vídeos do TikTok para ela e não a convidava muito para as calls no Discord. Sempre era com meus amigos mais próximos, que ela já conhecia bem e até melhor do que eu, pois minhas amigas contavam coisas para ela com mais frequência do que eu, mesmo tendo 4 a 5 anos de amizade. Eu disse que estava muito ocupado com a escola e tinha muitos trabalhos, o que deixava tudo mais estressante. Pedi desculpas por não ter avisado antes, mas ela disse que sabia que havia algo mais. Ela disse que, se eu quisesse falar sobre isso ou realmente tirá-la do grupo, estava tudo bem, que ela entendia que não era tão amiga do meu grupinho, mesmo que sempre conversássemos há mais de 5 meses. Ignorei essa parte e disse que era culpa da escola mesmo, devido ao novo ensino médio.
Semanas se passaram e, na metade do ano, fui viajar por 3 semanas, o que foi exaustivo. No dia que cheguei em casa, ela me chamou para uma call. Durante as 3 semanas que estive fora, não pude participar das calls. Eu disse que estava super cansado, pois foram 9 horas de viagem e houve uma briga na minha família durante a viagem. Eu queria um pouco de paz. Ela me mandou muitas mensagens depois que eu dormi, dizendo que se eu quisesse terminar a amizade, podia dizer à vontade, pois ela entenderia. Também disse que não era a viagem e a briga que estavam me cansando, mas sim ela, por isso eu não queria mais fazer calls. Eu novamente disse que não tinha nada a ver, que era culpa das situações anteriores e tal. Ela repetia a mesma ideia e eu tentava me defender, tanto eu quanto essa amizade que já estava meio quebrada.
Uma das gotas d'água foi quando ela me pediu para não xingá-la mais. Eu disse que entendia, que não era todo mundo que gostava. Mas era uma das formas que eu demonstrava afeto. Um dia, eu estava falando sobre um jogo que amo muito, FNAF, com uma outra amiga, e Amy entrou na conversa me xingando com palavras fortes, chamando-me de nerdola por gostar disso. Isso não era a primeira vez que ela fazia algo assim. Ela me xingava geralmente antes mesmo de me pedir para parar de xingar, mesmo quando eu tentava minimizar ofensas. Quando cheguei em casa, bloqueei Amy sem dar nenhuma satisfação.
Dias se passaram e meus amigos ficaram se perguntando por que eu bloqueei Amy. Eu disse que não ia falar sobre isso, pois era um assunto entre nós dois. Meus amigos falavam isso para ela, mas mesmo assim, ela insistia que eles conversassem comigo sobre isso. Eu ignorei e isso foi bom, me senti mais leve depois daqueles dias. Mas quando fui conversar com ela sobre o assunto, dizendo que ela sempre se vitimizava, pegava no meu pé por qualquer coisa e me forçava a ficar em call mesmo quando eu não podia, ela disse que tudo o que eu disse era coisa da minha cabeça, que não era exatamente o que ela queria dizer ou fazer. Disse também que era infantil da minha parte. Começamos uma briga que durou um dia inteiro, até ela parar de responder e me bloquear. Eu não liguei na primeira semana, mas depois de uns dias, tive que conversar com ela, pois meus outros amigos disseram que ela estava dizendo que eu estava tentando excluí-la do grupo e dos RPGs que participava, o que era mentira. Tentei falar com meus amigos para que pedissem para ela me desbloquear. Ela fez isso e tentei conversar com ela sobre a mentira. Ela disse que ficou com ciúmes e pensou que realmente eu queria fazer isso. Eu me desculpei por isso, pois eu comecei e tentei colocar mais lenha na fogueira. Em nenhum momento ela pediu desculpas ou admitiu culpa, só eu.
No começo de 2024, escrevi um poema sobre culpa, minhas culpas. Não citei nomes nem situações específicas, só a culpa de fazer certos atos e se mereço ainda ser amigo dessas pessoas. No final, escrevi por piada "provavelmente é uma indireta". Amy ficou incomodada e foi conversar no privado sobre o texto e a piada, que estava bem óbvia. Ela sabia que eu tinha outros problemas de amizade e tal, e disse como eu tinha coragem de escrever algo assim para todo nosso grupo ver. Se algo a incomodava, eu deveria conversar com ela para resolver, (sabendo que, quando eu tentava isso, ela se vitimizava ou colocava a culpa em mim). Eu disse que era uma piada e que o texto não era uma indireta para ela, que já estávamos resolvidos sem ressentimentos das ações passadas. Ela mesma disse isso para mim. Ela parou de mandar mensagens e, dias depois, começou a responder de forma seca e grossa comigo. Eu estava falando normalmente, coisas alegres ou tentando puxar assunto. Quando percebi isso, comecei a agir da mesma forma. Então ela me chamou no privado reclamando, dizendo que se eu tinha algo a dizer ou queria terminar a amizade, eu podia falar, pois nem estava mais tentando esconder o fato de não gostar dela.
Não respondi mais desde essa mensagem, faz mais de um mês, desde 27/04. Realmente não sei o que fazer. Se eu parar de falar com ela, não vai dar certo. Se tentar excluí-la do grupo, não vai dar certo. Tentar refazer a amizade nem adianta mais. Preciso de ajuda ou um conselho.
submitted by Gubyk to EuSouOBabaca [link] [comments]


2024.06.01 02:01 AutoModerator MegaPost Terapéutico. Recursos y herramientas que ayudan a mis pacientes (consultantes)

¡Hola hola mi querida comunidad! Espero estén muy bien.
Antes de empezar, me presento nuevamente para los nuevos miembros y para que este post transmita cierta seriedad y autoridad sobre los recursos y herramientas terapéuticas que les vengo a compartir.
Este post nace también de observar las dificultades, conflictos y temáticas que más se repiten en nuestro subreddit. Por eso, al identificar esto como una necesidad implícita, es que lo hago.
Además de ser el administrador de Desahogo, también soy terapeuta de corriente humanista bajo el Enfoque Centrado en la Persona (ECP).
Vengo a compartirles el nuevo MegaPost Terapéutico, un rediseño y actualización del anterior Megapost Terapéutico.
Este mismo será:
  1. Publicado todas las semanas para que puedan tener un mejor acceso y visibilidad a él.
  2. Actualizado regularmente con nuevo contenido.

Aclaración y recordatorio: la etiqueta que utilizo para estos posts es la de "Desarrollo Personal". Al apretar en cualquier etiqueta dentro del sub, se filtran los posts, mostrando así todos los que tengan dicha etiqueta. Para facilitar la búsqueda de mi material, pueden usar esta función.
Les dejo mis redes para que puedan seguirme, lo tomaría como un lindo gesto de agradecimiento por la ayuda que les comparto.
Instagram: ConsultorFran/ @ consultorfran
Tiktok: ConsultorFran/ @ consultorfran


Sección Duelos. Duelos no es solamente por fallecimiento, se refiere a todo tipo de pérdida como por ej por ruptura de una relación (uno de los temas más frecuentes del sub).
Duelos, pérdidas que NO son sobre muerte
FASES y ETAPAS del Duelo
Duelo. ¿Qué EMOCIONES y SENTIMIENTOS vivenciamos?
Duelo. ¿Qué SÍNTOMAS FÍSICOS pueden aparecer?
Duelo. ¿Qué PENSAMIENTOS y ACCIONES tomamos?
TAREAS del Duelo. Lo que NO hay que hacer.
TAREAS del Duelo. Lo que SI hay que hacer.
CLAVES para elaborar tu Duelo.
No le digas esto a una persona en Duelo.
Duelos y sus MITOS. No creas todo lo que se dice.

Problemas de pareja y amor
DEPENDENCIA EMOCIONAL NO es amor.
¿Sientes CELOS? No te juzgues, comprende esto.
No te confundas. Esto es y no es AMOR PROPIO.

Apego. Teoría del Apego.
¿Qué es el apego?
Los 4 estilos de Apego. APEGOS INSEGUROS.
Los 4 estilos de Apego. APEGOS SEGUROS.

Límites intra e interpersonales
Esto está dentro y fuera de tu CONTROL.
Cambia tu forma de relacionarte. Los beneficios de comunicar LÍMITES.
Aprende a SOLTAR estas cosas que no necesitas CARGAR más.
Pez grande, bowl chico. ¿Quedarte donde ya no puedes CRECER?
El MIEDO a EQUIVOCARSE. Cómo resignificar el aprendizaje.

Empatía
APRENDE a empatizar. La empatía conecta, no admite barreras.
Transmite empatía con estas FRASES que uso en terapia.

Perfeccionismo y procrastinación
Perfeccionismo. ¿MECANISMO de DEFENSA?
Cómo usar la FRUSTRACIÓN a tu favor.
Algunas CAUSAS de la PROCRASTINACIÓN.
Procrastino mucho, ¿qué puedo HACER?
COMBATE la procrastinación. Mejora la toma de DECISIONES.

Síndrome del impostor
¿Qué es el Síndrome del Impostor?
FRASES que indican Síndrome del Impostor
CAUSAS del Síndrome del Impostor
¿Cómo VENCER al Síndrome del Impostor?

Ansiedad
REGULA tu ansiedad del momento con estas 3 técnicas de Grounding.
SIN VUELTAS. Regula tu ansiedad haciendo esto.
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2024.05.31 23:01 akiestar Poema del día (31.5.2024): "Algo curioso" de Guillermo Gómez Rivera (2008)

Mi alma errátil está enamorada de otro ser que vivió en otros tiempos y quiere por encanto retornar a esos mismos tiempos y gozar loca de pasión, los encantos de ese ser...
pero ese ser deseado, me elude pues no sabe que vengo de otros tiempos posteriores, y no entiende mis ardores...
mas, mi imaginación lo puede todo. Me enfocaré en su espíritu indeciso y pronto será mío, solo mío... ¡y jamás me lo podrá quitar nadie!
Fuente: La nueva Babilonia, p. 46
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2024.05.31 17:40 Party-Ad-2044 Vocês tem experiência de mal atendimento / dificuldade de comunicação em algum estabelecimento?

Cara, não é possivel que isso aconteça somente comigo, mas normalmente as pessoas que me atendem são muito mal instruídas a lidar com o público, serem claras e objetivas no atendimento, ajudarem claramente quem quer uma informação.
Um exemplo foi no dia que eu estava em um bar e não encontrava a placa de wifi, procurei procurei e não achei, o ambiente era iluminado com aquelas luzes amarelas e tava escuro, além da iluminação do local tinha a decoração "moderninha" e nada minimalista, aí eu fui pro "barman" que eu acho que era o dono do local, eu perguntei pra ele o wifi e a senha, não contente a senha do wifi era uma FRASE EM INGLÊS, mas até aí beleza, aí ele falou: do lado da sua mesa tem uma placa escrito a rede wifi e a senha, eu virei, fitei a minha mesa e não encontrei a bendita placa, eu perguntei envergonhado "do lado da mesa?" Ele "Sim, do lado da mesa tem uma placa" eu fitei uma segunda vez e não encontrei, aí fingi que havia avistado a placa e agradeci. Aí eu fiquei incabulado, cada a porra da placa? Olhei pra tudo, aí fui pras paredes e pasmem, a uns 4 metros da minha mesa na diagonal, em uma parede com papel de parede estravagante, havia a plaquinha de saída de incêndio junto ao extintor de incêndio, e do lado uma placa pequena com um POEMA escrito bem grande na parte superior, e na parte inferior escrito Wifi: X senha Y: (bem menor que a porra do poema). Eu pensei, cara, porque caralho você não apontou pra parede com a placa e disse "Na parede do lado do extintor de incendio tem a placa do wifi", ao invés de "do lado da sua mesa tem uma placa"?
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2024.05.31 16:52 ovoskatista Sou um zumbi e minha mente está desgraçada por estímulos banais e viciantes (e uma microbiografia)

Sou um zumbi e minha mente está desgraçada por estímulos banais e viciantes.
Ontem tomei a decisão de tentar fugir desse calabouço e vou explicar o porquê.
Penso em três das coisas mais fantásticas que um ser humano pode produzir: a pintura, a música e a poesia.
Qual foi a última vez que eu apreciei de fato uma pintura? Nunca. Sim, já fui a museus de arte, a galerias. Agora mesmo na minha frente, no Airbnb em que estou hospedado, há uma obra bastante bonita, de arte abstrata, ou surrealista, sei lá, não entendo bem disso. Mas não consigo parar e olhar para ela. Entendê-la, apreciá-la. Não tenho essa capacidade. Aos 8 anos de idade ganhei meu primeiro vídeo-game (isso se não contar aqueles brinquedinhos de fazer as argolas encaixarem dentro de estacas). Era um Super Nintendo. Lembro dos primeiros jogos serem Mario e Mortal Kombat (nos anos 90 o conceito de classificação indicativa não era muito respeitado pelos pais). Desde então, nunca parei de jogar. Seguiram-se os plays 1 e 2 (que nunca tive mas jogava nos amigos e finalmente o PC, que me acompanha até hoje (não o mesmo, é claro, meu PC não tinha nem “placa 3D” e meus pais só compraram uma melhor lá pelos meus 15 anos). Não vou aqui cometer falsos exageros, minha infância foi prolífera, fazia diversas outras coisas, brincava com bonecos, corria por tudo viajando sozinho nas minhas fantasias, chutando uma bola sozinho. Minha adolescência também foi legal, aprendi a tocar violão, fazia rap com meus amigos, saia pela rua atrás de garotas. Podia ficar vários dias sem o vídeo-game, com certeza, e devo ter ficado em várias oportunidades. Em razão disso, nunca me considerei um “viciado”. Mas nunca parei de jogar. Cedo ou tarde voltava a passar horas na frente do PC, em algum jogo novo. Conheci também o mundo dos jogos online, dos jogos competitivos. Passei por Unreal Tournament, Tactical Ops, Counter-Strike, Age of Empires, League of Legends…depois recordo de um bom tempo sem jogos multiplayer, época na qual eu amava Civilization e outros jogos de estratégia. Ah, o Fifa também sempre estava no meio de tudo isso. Em 2020 comecei a jogar Valorant. Foi uma das coisas mais foi tóxicas da minha vida. Embora tendo uma carreira profissional boa e uma vida pessoal excelente com minha esposa, família e amigos, cheguei ao ponto de me sentir um lixo como pessoa apenas por não conseguir subir de nível. Algo surreal. Fui para a terapia, parei de jogar Valorant (embora com certa tristeza, porque foi o que me reconectou a algumas amizades antigas), mas não parei com jogos, continuava com os jogos single player. Conheci esse ano o Geoguessr, um jogo que parecia mais inocente e interessante, me agradava conhecer países e aprender sobre um poste da Indonésia. Porém o jogo tem um modo competitivo e não demorou para ele me causar os mesmos estímulos que o Valorant…então veio o dia de ontem.
Qual foi a última vez que eu apreciei de fato uma música? Acho que foi quando comprei o CD “Maicou Douglas Syndrome”, do Comunidade Nin-Jitsu. Naquela época, já existiam músicas disponíveis para baixar, porém a coisa era tão complexa que o charme de comprar um CD e colocar no rádio ainda existia. Não foi meu último CD, porém foi um dos poucos originais que tive, acho que isso me faz lembrar dele. Comprei na Multisom com um vale-CDque ganhei de aniversário (apenas aspirantes a anciões lembrarão que dar um vale-CD de presente era muito comum). A música é bizarra de tão ruim, falando de modo frio, mas depois vou voltar nisso. Recordo de por diversas vezes ter colocado o CD no rádio e ouvido ele de cabo a rabo, tanto que ainda sei de cor a ordem e a letra das músicas. Recordo de ter… dançado com ele! Um dos meus amigos ia lá em casa só para ouvirmos o CD e ficávamos cantando e pulando com as músicas. Eu tinha 11 anos na época (sim, mais uma vez, para quem conhece o teor do álbum, os pais não se preocupavam com classificação indicativa também no início dos 2000). Depois disso conheci o rap. Veio Da Guedes, Racionais, Sabotage, cheguei ao fundo do iceberg com Facção Central, Face da Morte, entre dezenas de outros. Sem contar os internacionais, 2pac, Eminem, e só vai… Mas nesse ponto as minhas recordações não tem mais CD’s, apenas as músicas baixando no Emule e Limewire e as listas tocando no Winamp. Depois disso, comecei a cantar rap e eu meus amigos tínhamos um grupo, que até fez um relativo sucesso na nossa pequena cidade. Gostava também de pagode e isso fez eu comprar um cavaquinho e aprendi a tocar sozinho, meus amigos tocavam pandeiro e rebolo (isso era uma zueira que nunca se tornou um grupo de fato de tão ruim que era). Lembro de estar com o cavaquinho na mão enquanto esperava mais uma partida de Tactical Ops. Em uma reviravolta bizarra, lá pelos 18 anos meu grupo de rap se acabou, comecei a namorar uma garota meio emo, conheci uns emos e entrei para uma banda emo, aprendi a tocar violão e guitarra. Comecei a ouvir Fresno, NX-Zero, Simple Plan, Fall Out Boy, chegando ao fundo do iceberg com Strike, Dibob e Hateen. Minha ex deixou de ser emo, a banda acabou e então teve um hiato estranho em que eu ouvia muito Forfun e Restart porque eram as bandas que eu tocava com um amigo no violão, por diversão. Lembro de estar com o violão na mão na fila do LOL. Depois disso, agora já adulto e bem resolvido na vida, namoro da adolescência terminado, ingressei em uma estranha Beatlemania. Conheci tudo dos Beatles, ouvia todos os álbuns. Isso me levou em um caminho sem volta para a música Indie e conheci o iceberg de Neutral Milk Hotel, Modest Mouse e Animal Collective, bandas que amo e escuto até hoje. Mas não me entendam mal, ainda amo muito rap, Beatles, ainda aprecio um pagodinho e guardo ainda simpatia até pelo…Comunidade Nin-Jitsu. Emo e Restart aí já é outro assunto, é difícil reouvir (kkk). Ah, vale mencionar que nesse caos todo comecei a gostar de ouvir música clássica também e até aprendi um pouco de piano.
Mas no meio de tanta coisa boa, de tanto aprendizado, de tanto contato com essa arte maravilhosa que é a música, por que eu sinto que eu era mais feliz cantando (e dançando) “Ah eu To sem Erva” ou uma poesia pura como “Ejaculação Precoce”?
Qual foi a última vez que apreciei de fato um poema? Essa é mais recente. Foi Tabacaria, de Fernando Pessoa. Acredito que isso se deva ao fato de Tabacaria ser extenso, quase um conto ou uma novela, quase uma prosa. Li dois livros inteiros de poemas de Manuel Bandeira e Pablo Neruda e não gostei de nenhum. Nunca aprendi muito bem a apreciar poemas. Tabacaria eu enxerguei mais como prosa ou até mesmo como filosofia. A filosofia e a literatura sempre foram uma salvaguarda. Por isso não me considerava viciado em vídeo-game. Depois de algumas sessões raivosas de Valorant eu conseguia largá-lo um pouco e ler algo. Li muitos livros nos últimos anos. Antes eu lia somente filosofia mas ingressei na literatura. Porém, vale ressaltar minha incapacidade de ler qualquer coisa que não tenha uma carga filosófica pesada, ainda que implícita. Eu gosto de livro paulada, de livro que bate na alma. Só assim conseguia sair do PC….
Estou morando em Buenos Aires com minha esposa. Ontem estivemos na Livraria El Ateneo, uma das mais bonitas do mundo. A livraria tem uma arquitetura linda e umas pinturas incríveis no teto, como uma Capela Sistina. Lá conclui definitivamente (porque já esse pensamento já me ocorrera) que não sei apreciar uma pintura. Olhava, olhava para o teto…e nada. Nenhuma sensação, nenhuma percepção, nenhum prazer. Como colocar na boca um pedaço de isopor. Folheei um livro de poesias e li algumas curtinhas, li com atenção, tentei colocar todo meu foco naquilo e… nada. Nenhuma sensação, nenhuma percepção, nenhum prazer. A única coisa que meu corpo queria era chegar em casa, para ser bombardeado de dopamina com meu jogo online. Vale também comentar algo peculiar dos nossos tempos. Observando os turistas que ali estavam percebi que eu estava sendo esquisito em ficar olhando para o teto, porque ninguém olhava para ele. Todos olhavam apenas para a sua tela do celular filmando ou fotografando o teto. Pensei: algum desses visitantes estaria aqui se fossem proibidos celulares?
Mas o que mais me deixou triste nessa visita foi a música. A música sempre foi a forma de arte com a qual mais tive contato. Ao descer as escadas e chegar na seção de CD’s e vinis da livraria,, percebi que aquilo ali era um mero colecionismo. Ninguém que estava ali realmente compraria e conheceria uma música nova. Todos já teriam ouvido antes a música em seu Spotify ou Youtube e só comprariam um CD ou vinil por colecionismo e nostalgia. Lembrei de algo e contei para minha esposa (7 anos mais nova), que ficou fascinada em descobrir: nas antigas lojas de CD’s existiam uns fones para as pessoas “experimentarem” o disco antes de comprar. E ali ficavam, em linha, diversas pessoas com seus fones experimentado as músicas que depois ouviriam em suas casas…
Nesse momento me veio uma fantasia absurda e devastadora. Fantasiei com eu e minha esposa ali, naquela seção, escolhendo um CD ou vinil, da mesma forma como estávamos há pouco escolhendo os livros que leríamos na cama antes de dormir. Escolheríamos juntos, com carinho, assim como eu escolhi em 2001 aquele CD da moda que tinha uma capa bizarra e machista com uma “mulher-sushi” (pesquise aíi e ria). Depois, chegaríamos em nosso Airbnb e colocaríamos o CD para rodar (nesse mundo fantasioso os Airbnb teriam toca-discos ou pelo menos mini-systems), tomando um bom vinho. E ficaríamos alí, curtindo a música, só a música. Ela nos marcaria, mesmo que não fosse tão boa, mesmo que fosse até ruim. Seria nosso disco, o disco que ouvimos na nossa viagem. Com certeza até mesmo dançaríamos…
Para completar minha tristeza, no som ambiente da livraria tocava “The World At Large”, do Modest Mouse. É uma das músicas que mais amo na vida. A melodia, a letra, tudo…eu acho ela simplesmente linda. Mas eu juro, eu juro…Eu sentia mais prazer ouvindo “Arrastão do Amor” do Comunidade Nin-Jitsu do que senti ouvindo uma das minhas músicas favoritas naquele momento.
E eu tentei ouvir um disco com minha esposa. Coloquei um álbum de uma banda argentina que conheci, “El Mato a un Policia Motorizado” para tocar no Spotify, no notebook, enquanto trabalhávamos, enquanto cozinhávamos. Enquanto... Gostamos, ela adorou. Foi a mesma coisa? É claro que não. É só mais uma banda, mais um disco, ali…nesse mar infinito de músicas que é a internet.
O que fizemos com a música? Permitam-me falar no plural bem rapidinho, em nós como sociedade. Transformamos a música em simplesmente um acompanhamento, um mero “enquanto”… Ouvimos música enquanto trabalhamos, enquanto lavamos a louça, enquanto estamos no metrô, enquanto estamos em uma loja, enquanto estamos jogando um joguinho de explodir bolhas e elas fazerem BUM e ganhar pontinhos, enquanto estamos rodando nossos feeds, enquanto, enquanto…
Matamos a música. Bem, pelo menos uma parte dela. A parte de dar total atenção a ela. A parte de a possui um pouco, de conectar ela com nossa vida, com um momento, com uma pessoa. A linda parte de ganhar de presente de alguém uma música! Hoje as pessoas ainda podem dar discos, mas a música em si o presenteado ou já ouviu ou já tinha ao menos acesso antes do presente. Chegar em casa com o disco novo e colocar para tocar o que nunca ouviu antes, que coisa maravilhosa. As gerações mais novas nunca vão ter essa sensação, é como explicar a um cego as cores. E quem já teve, lá em tempos remotos,,. é possível recuperá-la? Penso que não. É possível ignorar o acesso total ao universo musical e se autorestringir para voltar a apreciar as poucas músicas adquiridas? É muito difícil.
Volto ao singular. Volto ao vídeo-game. Ontem tive a conclusão de que ele deve ser culpado por boa parte da minha carência de capacidade de sentir, de apreciar. Afinal, como cobrar de um garoto que desde os 8 anos de idade via coisas incríveis explodirem na tela ao seu comando que pare e aprecie…uma pintura? Como cobrar de um garoto de 8 anos que leia uma poesia, que tente compreender o sentimento do autor guardado naquelas palavras misteriosas, se na sua tela estão passando mundos de aventuras extraordinárias e interativas?
E aqui posso incluir também a televisão, redes sociais…Não tenho tik-tok e não olho muito reels, mas gosto do Reddit, gosto de memes…Agora mesmo, enquanto escrevo esse texto, me vi várias vezes, nos instantes vazios sem inspiração, pegando o celular completamente no automático e abrindo o app do Reddit. Totalmente no automático. Mas me contive. Também nesse momento, em que estou de feriado, me vi várias vezes fechando essa aba e indo com o mouse em direção à Steam. Totalmente no automático. Mas me contive. Já estou começando a sentir uma agonia. E eu achava que não era viciado.
Estímulos banais e viciantes. Foi essa matéria que me inspirou a escrever esse relato: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw4dq0v9nz7o. Pretendo ler esse livro, mas só esse resumo já foi uma pancada. Me identifiquei. Perdi completamente minha capacidade de contemplação. Não sou cientista, nem psicólogo, mas tenho convicção de que isso ocorreu por causa desses estímulos modernos, no meu caso com maior força o vídeo-game.
Não sei se o que vou fazer é correto, saudável ou recomendado. Mas vou experimentar, vou tentar. Pela primeira vez, ao invés de jogar um jogo, eu vou jogar o jogo da vida. Não que eu já não venha jogando esse jogo, mas vou prestar mais atenção nele! Vou tentar parar com o vídeo-game. Não digo que será definitivo, mas pelo menos até outubro, até o fim dessa viagem incrível que estou fazendo com minha esposa. Quero estar presente. Quero tentar, até o fim dessa viagem, conseguir ir a uma galeria de arte e apreciar uma obra, uma que seja, uma que me marque. Quero conseguir até o fim da viagem aprender a gostar mais de poemas. Quero conseguir dançar.
Com muita tristeza não vou tentar, porque creio que seria impossível, ter de novo o prazer de ouvir uma música da forma como eu descrevi antes. Não se compra mais uma música com carinho em uma loja, não se ganha mais música de presente. Comunidade Nin-Jitsu é ruim, muito ruim. Mas se tornou bom porque era a única música que eu tinha naquele momento. Se tornou bom porque era raro. Se tornou bom porque era meu. Se tornou bom porque marcou um momento. Imagino o quanto não seria maravilhoso se esse sentimento tivesse se repetido com todas as outras músicas que vim a conhecer. Mas eu já cresci na era tecnológica e toda minha história com a música se desenrolou com ela sendo digital e de fácil acesso. Apesar disso, apesar de manter minha assinatura no Spotify, vou tentar mudar também minha relação com a música. Vou tentar parar e ouvir só a música. Parar de tratar a música como um “enquanto”.
E também vou parar com as redes sociais. Paradoxalmente estou postando isso agora e vou ler os comentários. Vou ter uma explosão de estímulos bons com os comentários positivos, com as pessoas concordando, até mesmo com os meros upvotes. Também vou ter o down total na minha autoestima, na minha moral, com os comentários negativos, com as discordâncias, com os downvotes e quem sabe até com mensagens de ódio. Vou passar pela última vez (pelo menos por um bom tempo) por essa montanha-russa de sentimentos, de estímulos positivos e negativos, de excitação e depressão, que são as redes sociais. Não é isso a mesma coisa que o vídeo-game?
Sou um zumbi e minha mente está desgraçada por estímulos banais e viciantes. Mesmo estando nesse lugar lindo que é Buenos Aires, não estava bem nos últimos dias, disperso, ansioso, depressivo. Mas vou mudar isso. Há tempos não conseguia escrever, que é uma de minhas paixões. Hoje já foi um dia muito melhor. Acordei cedo com facilidade, feliz e muito inspirado, consegui escrever tudo isso bem rápido e gostei do resultado. Ter decidido abandonar por um tempo os jogos e as redes me deu um ânimo que há tempos não sentia. Talvez em 5 meses eu retorne aqui para contar como foi.
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2024.05.31 16:51 ovoskatista Sou um zumbi e minha mente está desgraçada por estímulos banais e viciantes (e uma microbiografia)

Sou um zumbi e minha mente está desgraçada por estímulos banais e viciantes.
Ontem tomei a decisão de tentar fugir desse calabouço e vou explicar o porquê.
Penso em três das coisas mais fantásticas que um ser humano pode produzir: a pintura, a música e a poesia.
Qual foi a última vez que eu apreciei de fato uma pintura? Nunca. Sim, já fui a museus de arte, a galerias. Agora mesmo na minha frente, no Airbnb em que estou hospedado, há uma obra bastante bonita, de arte abstrata, ou surrealista, sei lá, não entendo bem disso. Mas não consigo parar e olhar para ela. Entendê-la, apreciá-la. Não tenho essa capacidade. Aos 8 anos de idade ganhei meu primeiro vídeo-game (isso se não contar aqueles brinquedinhos de fazer as argolas encaixarem dentro de estacas). Era um Super Nintendo. Lembro dos primeiros jogos serem Mario e Mortal Kombat (nos anos 90 o conceito de classificação indicativa não era muito respeitado pelos pais). Desde então, nunca parei de jogar. Seguiram-se os plays 1 e 2 (que nunca tive mas jogava nos amigos e finalmente o PC, que me acompanha até hoje (não o mesmo, é claro, meu PC não tinha nem “placa 3D” e meus pais só compraram uma melhor lá pelos meus 15 anos). Não vou aqui cometer falsos exageros, minha infância foi prolífera, fazia diversas outras coisas, brincava com bonecos, corria por tudo viajando sozinho nas minhas fantasias, chutando uma bola sozinho. Minha adolescência também foi legal, aprendi a tocar violão, fazia rap com meus amigos, saia pela rua atrás de garotas. Podia ficar vários dias sem o vídeo-game, com certeza, e devo ter ficado em várias oportunidades. Em razão disso, nunca me considerei um “viciado”. Mas nunca parei de jogar. Cedo ou tarde voltava a passar horas na frente do PC, em algum jogo novo. Conheci também o mundo dos jogos online, dos jogos competitivos. Passei por Unreal Tournament, Tactical Ops, Counter-Strike, Age of Empires, League of Legends…depois recordo de um bom tempo sem jogos multiplayer, época na qual eu amava Civilization e outros jogos de estratégia. Ah, o Fifa também sempre estava no meio de tudo isso. Em 2020 comecei a jogar Valorant. Foi uma das coisas mais foi tóxicas da minha vida. Embora tendo uma carreira profissional boa e uma vida pessoal excelente com minha esposa, família e amigos, cheguei ao ponto de me sentir um lixo como pessoa apenas por não conseguir subir de nível. Algo surreal. Fui para a terapia, parei de jogar Valorant (embora com certa tristeza, porque foi o que me reconectou a algumas amizades antigas), mas não parei com jogos, continuava com os jogos single player. Conheci esse ano o Geoguessr, um jogo que parecia mais inocente e interessante, me agradava conhecer países e aprender sobre um poste da Indonésia. Porém o jogo tem um modo competitivo e não demorou para ele me causar os mesmos estímulos que o Valorant…então veio o dia de ontem.
Qual foi a última vez que eu apreciei de fato uma música? Acho que foi quando comprei o CD “Maicou Douglas Syndrome”, do Comunidade Nin-Jitsu. Naquela época, já existiam músicas disponíveis para baixar, porém a coisa era tão complexa que o charme de comprar um CD e colocar no rádio ainda existia. Não foi meu último CD, porém foi um dos poucos originais que tive, acho que isso me faz lembrar dele. Comprei na Multisom com um vale-CDque ganhei de aniversário (apenas aspirantes a anciões lembrarão que dar um vale-CD de presente era muito comum). A música é bizarra de tão ruim, falando de modo frio, mas depois vou voltar nisso. Recordo de por diversas vezes ter colocado o CD no rádio e ouvido ele de cabo a rabo, tanto que ainda sei de cor a ordem e a letra das músicas. Recordo de ter… dançado com ele! Um dos meus amigos ia lá em casa só para ouvirmos o CD e ficávamos cantando e pulando com as músicas. Eu tinha 11 anos na época (sim, mais uma vez, para quem conhece o teor do álbum, os pais não se preocupavam com classificação indicativa também no início dos 2000). Depois disso conheci o rap. Veio Da Guedes, Racionais, Sabotage, cheguei ao fundo do iceberg com Facção Central, Face da Morte, entre dezenas de outros. Sem contar os internacionais, 2pac, Eminem, e só vai… Mas nesse ponto as minhas recordações não tem mais CD’s, apenas as músicas baixando no Emule e Limewire e as listas tocando no Winamp. Depois disso, comecei a cantar rap e eu meus amigos tínhamos um grupo, que até fez um relativo sucesso na nossa pequena cidade. Gostava também de pagode e isso fez eu comprar um cavaquinho e aprendi a tocar sozinho, meus amigos tocavam pandeiro e rebolo (isso era uma zueira que nunca se tornou um grupo de fato de tão ruim que era). Lembro de estar com o cavaquinho na mão enquanto esperava mais uma partida de Tactical Ops. Em uma reviravolta bizarra, lá pelos 18 anos meu grupo de rap se acabou, comecei a namorar uma garota meio emo, conheci uns emos e entrei para uma banda emo, aprendi a tocar violão e guitarra. Comecei a ouvir Fresno, NX-Zero, Simple Plan, Fall Out Boy, chegando ao fundo do iceberg com Strike, Dibob e Hateen. Minha ex deixou de ser emo, a banda acabou e então teve um hiato estranho em que eu ouvia muito Forfun e Restart porque eram as bandas que eu tocava com um amigo no violão, por diversão. Lembro de estar com o violão na mão na fila do LOL. Depois disso, agora já adulto e bem resolvido na vida, namoro da adolescência terminado, ingressei em uma estranha Beatlemania. Conheci tudo dos Beatles, ouvia todos os álbuns. Isso me levou em um caminho sem volta para a música Indie e conheci o iceberg de Neutral Milk Hotel, Modest Mouse e Animal Collective, bandas que amo e escuto até hoje. Mas não me entendam mal, ainda amo muito rap, Beatles, ainda aprecio um pagodinho e guardo ainda simpatia até pelo…Comunidade Nin-Jitsu. Emo e Restart aí já é outro assunto, é difícil reouvir (kkk). Ah, vale mencionar que nesse caos todo comecei a gostar de ouvir música clássica também e até aprendi um pouco de piano.
Mas no meio de tanta coisa boa, de tanto aprendizado, de tanto contato com essa arte maravilhosa que é a música, por que eu sinto que eu era mais feliz cantando (e dançando) “Ah eu To sem Erva” ou uma poesia pura como “Ejaculação Precoce”?
Qual foi a última vez que apreciei de fato um poema? Essa é mais recente. Foi Tabacaria, de Fernando Pessoa. Acredito que isso se deva ao fato de Tabacaria ser extenso, quase um conto ou uma novela, quase uma prosa. Li dois livros inteiros de poemas de Manuel Bandeira e Pablo Neruda e não gostei de nenhum. Nunca aprendi muito bem a apreciar poemas. Tabacaria eu enxerguei mais como prosa ou até mesmo como filosofia. A filosofia e a literatura sempre foram uma salvaguarda. Por isso não me considerava viciado em vídeo-game. Depois de algumas sessões raivosas de Valorant eu conseguia largá-lo um pouco e ler algo. Li muitos livros nos últimos anos. Antes eu lia somente filosofia mas ingressei na literatura. Porém, vale ressaltar minha incapacidade de ler qualquer coisa que não tenha uma carga filosófica pesada, ainda que implícita. Eu gosto de livro paulada, de livro que bate na alma. Só assim conseguia sair do PC….
Estou morando em Buenos Aires com minha esposa. Ontem estivemos na Livraria El Ateneo, uma das mais bonitas do mundo. A livraria tem uma arquitetura linda e umas pinturas incríveis no teto, como uma Capela Sistina. Lá conclui definitivamente (porque já esse pensamento já me ocorrera) que não sei apreciar uma pintura. Olhava, olhava para o teto…e nada. Nenhuma sensação, nenhuma percepção, nenhum prazer. Como colocar na boca um pedaço de isopor. Folheei um livro de poesias e li algumas curtinhas, li com atenção, tentei colocar todo meu foco naquilo e… nada. Nenhuma sensação, nenhuma percepção, nenhum prazer. A única coisa que meu corpo queria era chegar em casa, para ser bombardeado de dopamina com meu jogo online. Vale também comentar algo peculiar dos nossos tempos. Observando os turistas que ali estavam percebi que eu estava sendo esquisito em ficar olhando para o teto, porque ninguém olhava para ele. Todos olhavam apenas para a sua tela do celular filmando ou fotografando o teto. Pensei: algum desses visitantes estaria aqui se fossem proibidos celulares?
Mas o que mais me deixou triste nessa visita foi a música. A música sempre foi a forma de arte com a qual mais tive contato. Ao descer as escadas e chegar na seção de CD’s e vinis da livraria,, percebi que aquilo ali era um mero colecionismo. Ninguém que estava ali realmente compraria e conheceria uma música nova. Todos já teriam ouvido antes a música em seu Spotify ou Youtube e só comprariam um CD ou vinil por colecionismo e nostalgia. Lembrei de algo e contei para minha esposa (7 anos mais nova), que ficou fascinada em descobrir: nas antigas lojas de CD’s existiam uns fones para as pessoas “experimentarem” o disco antes de comprar. E ali ficavam, em linha, diversas pessoas com seus fones experimentado as músicas que depois ouviriam em suas casas…
Nesse momento me veio uma fantasia absurda e devastadora. Fantasiei com eu e minha esposa ali, naquela seção, escolhendo um CD ou vinil, da mesma forma como estávamos há pouco escolhendo os livros que leríamos na cama antes de dormir. Escolheríamos juntos, com carinho, assim como eu escolhi em 2001 aquele CD da moda que tinha uma capa bizarra e machista com uma “mulher-sushi” (pesquise aíi e ria). Depois, chegaríamos em nosso Airbnb e colocaríamos o CD para rodar (nesse mundo fantasioso os Airbnb teriam toca-discos ou pelo menos mini-systems), tomando um bom vinho. E ficaríamos alí, curtindo a música, só a música. Ela nos marcaria, mesmo que não fosse tão boa, mesmo que fosse até ruim. Seria nosso disco, o disco que ouvimos na nossa viagem. Com certeza até mesmo dançaríamos…
Para completar minha tristeza, no som ambiente da livraria tocava “The World At Large”, do Modest Mouse. É uma das músicas que mais amo na vida. A melodia, a letra, tudo…eu acho ela simplesmente linda. Mas eu juro, eu juro…Eu sentia mais prazer ouvindo “Arrastão do Amor” do Comunidade Nin-Jitsu do que senti ouvindo uma das minhas músicas favoritas naquele momento.
E eu tentei ouvir um disco com minha esposa. Coloquei um álbum de uma banda argentina que conheci, “El Mato a un Policia Motorizado” para tocar no Spotify, no notebook, enquanto trabalhávamos, enquanto cozinhávamos. Enquanto... Gostamos, ela adorou. Foi a mesma coisa? É claro que não. É só mais uma banda, mais um disco, ali…nesse mar infinito de músicas que é a internet.
O que fizemos com a música? Permitam-me falar no plural bem rapidinho, em nós como sociedade. Transformamos a música em simplesmente um acompanhamento, um mero “enquanto”… Ouvimos música enquanto trabalhamos, enquanto lavamos a louça, enquanto estamos no metrô, enquanto estamos em uma loja, enquanto estamos jogando um joguinho de explodir bolhas e elas fazerem BUM e ganhar pontinhos, enquanto estamos rodando nossos feeds, enquanto, enquanto…
Matamos a música. Bem, pelo menos uma parte dela. A parte de dar total atenção a ela. A parte de a possui um pouco, de conectar ela com nossa vida, com um momento, com uma pessoa. A linda parte de ganhar de presente de alguém uma música! Hoje as pessoas ainda podem dar discos, mas a música em si o presenteado ou já ouviu ou já tinha ao menos acesso antes do presente. Chegar em casa com o disco novo e colocar para tocar o que nunca ouviu antes, que coisa maravilhosa. As gerações mais novas nunca vão ter essa sensação, é como explicar a um cego as cores. E quem já teve, lá em tempos remotos,,. é possível recuperá-la? Penso que não. É possível ignorar o acesso total ao universo musical e se autorestringir para voltar a apreciar as poucas músicas adquiridas? É muito difícil.
Volto ao singular. Volto ao vídeo-game. Ontem tive a conclusão de que ele deve ser culpado por boa parte da minha carência de capacidade de sentir, de apreciar. Afinal, como cobrar de um garoto que desde os 8 anos de idade via coisas incríveis explodirem na tela ao seu comando que pare e aprecie…uma pintura? Como cobrar de um garoto de 8 anos que leia uma poesia, que tente compreender o sentimento do autor guardado naquelas palavras misteriosas, se na sua tela estão passando mundos de aventuras extraordinárias e interativas?
E aqui posso incluir também a televisão, redes sociais…Não tenho tik-tok e não olho muito reels, mas gosto do Reddit, gosto de memes…Agora mesmo, enquanto escrevo esse texto, me vi várias vezes, nos instantes vazios sem inspiração, pegando o celular completamente no automático e abrindo o app do Reddit. Totalmente no automático. Mas me contive. Também nesse momento, em que estou de feriado, me vi várias vezes fechando essa aba e indo com o mouse em direção à Steam. Totalmente no automático. Mas me contive. Já estou começando a sentir uma agonia. E eu achava que não era viciado.
Estímulos banais e viciantes. Foi essa matéria que me inspirou a escrever esse relato: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw4dq0v9nz7o. Pretendo ler esse livro, mas só esse resumo já foi uma pancada. Me identifiquei. Perdi completamente minha capacidade de contemplação. Não sou cientista, nem psicólogo, mas tenho convicção de que isso ocorreu por causa desses estímulos modernos, no meu caso com maior força o vídeo-game.
Não sei se o que vou fazer é correto, saudável ou recomendado. Mas vou experimentar, vou tentar. Pela primeira vez, ao invés de jogar um jogo, eu vou jogar o jogo da vida. Não que eu já não venha jogando esse jogo, mas vou prestar mais atenção nele! Vou tentar parar com o vídeo-game. Não digo que será definitivo, mas pelo menos até outubro, até o fim dessa viagem incrível que estou fazendo com minha esposa. Quero estar presente. Quero tentar, até o fim dessa viagem, conseguir ir a uma galeria de arte e apreciar uma obra, uma que seja, uma que me marque. Quero conseguir até o fim da viagem aprender a gostar mais de poemas. Quero conseguir dançar.
Com muita tristeza não vou tentar, porque creio que seria impossível, ter de novo o prazer de ouvir uma música da forma como eu descrevi antes. Não se compra mais uma música com carinho em uma loja, não se ganha mais música de presente. Comunidade Nin-Jitsu é ruim, muito ruim. Mas se tornou bom porque era a única música que eu tinha naquele momento. Se tornou bom porque era raro. Se tornou bom porque era meu. Se tornou bom porque marcou um momento. Imagino o quanto não seria maravilhoso se esse sentimento tivesse se repetido com todas as outras músicas que vim a conhecer. Mas eu já cresci na era tecnológica e toda minha história com a música se desenrolou com ela sendo digital e de fácil acesso. Apesar disso, apesar de manter minha assinatura no Spotify, vou tentar mudar também minha relação com a música. Vou tentar parar e ouvir só a música. Parar de tratar a música como um “enquanto”.
E também vou parar com as redes sociais. Paradoxalmente estou postando isso agora e vou ler os comentários. Vou ter uma explosão de estímulos bons com os comentários positivos, com as pessoas concordando, até mesmo com os meros upvotes. Também vou ter o down total na minha autoestima, na minha moral, com os comentários negativos, com as discordâncias, com os downvotes e quem sabe até com mensagens de ódio. Vou passar pela última vez (pelo menos por um bom tempo) por essa montanha-russa de sentimentos, de estímulos positivos e negativos, de excitação e depressão, que são as redes sociais. Não é isso a mesma coisa que o vídeo-game?
Sou um zumbi e minha mente está desgraçada por estímulos banais e viciantes. Mesmo estando nesse lugar lindo que é Buenos Aires, não estava bem nos últimos dias, disperso, ansioso, depressivo. Mas vou mudar isso. Há tempos não conseguia escrever, que é uma de minhas paixões. Hoje já foi um dia muito melhor. Acordei cedo com facilidade, feliz e muito inspirado, consegui escrever tudo isso bem rápido e gostei do resultado. Ter decidido abandonar por um tempo os jogos e as redes me deu um ânimo que há tempos não sentia. Talvez em 5 meses eu retorne aqui para contar como foi.
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2024.05.31 06:03 Yisuscrow3 Desvelado

Desvelado
"Desde que te vi, no puedo dejar de pensar en ti. Tus imperfecciones son lo que me hacen amarte aún más. Me encanta tu sonrisa chueca y tu pelo desordenado. A pesar de todas tus dudas, eres perfecta tal como eres. Veo cómo te escondes y no dejas que el mundo vea la belleza que tienes dentro. Pero yo te mostraré que eres bella, a pesar de los desafíos y las posibles consecuencias."
Ya fue muchos poemas depresivos, ahora toca los emotivos
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2024.05.31 05:51 Yisuscrow3 Me pueden dar ideas para un poema

Hola soy integrante de este grupo de poemas y ya se me acabaron las ideas, alguien me podría ayudar a darme algunas ideas
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2024.05.31 02:00 AutoModerator MegaPost Terapéutico. Recursos y herramientas que ayudan a mis pacientes (consultantes)

¡Hola hola mi querida comunidad! Espero estén muy bien.
Antes de empezar, me presento nuevamente para los nuevos miembros y para que este post transmita cierta seriedad y autoridad sobre los recursos y herramientas terapéuticas que les vengo a compartir.
Este post nace también de observar las dificultades, conflictos y temáticas que más se repiten en nuestro subreddit. Por eso, al identificar esto como una necesidad implícita, es que lo hago.
Además de ser el administrador de Desahogo, también soy terapeuta de corriente humanista bajo el Enfoque Centrado en la Persona (ECP).
Vengo a compartirles el nuevo MegaPost Terapéutico, un rediseño y actualización del anterior Megapost Terapéutico.
Este mismo será:
  1. Publicado todas las semanas para que puedan tener un mejor acceso y visibilidad a él.
  2. Actualizado regularmente con nuevo contenido.

Aclaración y recordatorio: la etiqueta que utilizo para estos posts es la de "Desarrollo Personal". Al apretar en cualquier etiqueta dentro del sub, se filtran los posts, mostrando así todos los que tengan dicha etiqueta. Para facilitar la búsqueda de mi material, pueden usar esta función.
Les dejo mis redes para que puedan seguirme, lo tomaría como un lindo gesto de agradecimiento por la ayuda que les comparto.
Instagram: ConsultorFran/ @ consultorfran
Tiktok: ConsultorFran/ @ consultorfran


Sección Duelos. Duelos no es solamente por fallecimiento, se refiere a todo tipo de pérdida como por ej por ruptura de una relación (uno de los temas más frecuentes del sub).
Duelos, pérdidas que NO son sobre muerte
FASES y ETAPAS del Duelo
Duelo. ¿Qué EMOCIONES y SENTIMIENTOS vivenciamos?
Duelo. ¿Qué SÍNTOMAS FÍSICOS pueden aparecer?
Duelo. ¿Qué PENSAMIENTOS y ACCIONES tomamos?
TAREAS del Duelo. Lo que NO hay que hacer.
TAREAS del Duelo. Lo que SI hay que hacer.
CLAVES para elaborar tu Duelo.
No le digas esto a una persona en Duelo.
Duelos y sus MITOS. No creas todo lo que se dice.

Problemas de pareja y amor
DEPENDENCIA EMOCIONAL NO es amor.
¿Sientes CELOS? No te juzgues, comprende esto.
No te confundas. Esto es y no es AMOR PROPIO.

Apego. Teoría del Apego.
¿Qué es el apego?
Los 4 estilos de Apego. APEGOS INSEGUROS.
Los 4 estilos de Apego. APEGOS SEGUROS.

Límites intra e interpersonales
Esto está dentro y fuera de tu CONTROL.
Cambia tu forma de relacionarte. Los beneficios de comunicar LÍMITES.
Aprende a SOLTAR estas cosas que no necesitas CARGAR más.
Pez grande, bowl chico. ¿Quedarte donde ya no puedes CRECER?
El MIEDO a EQUIVOCARSE. Cómo resignificar el aprendizaje.

Empatía
APRENDE a empatizar. La empatía conecta, no admite barreras.
Transmite empatía con estas FRASES que uso en terapia.

Perfeccionismo y procrastinación
Perfeccionismo. ¿MECANISMO de DEFENSA?
Cómo usar la FRUSTRACIÓN a tu favor.
Algunas CAUSAS de la PROCRASTINACIÓN.
Procrastino mucho, ¿qué puedo HACER?
COMBATE la procrastinación. Mejora la toma de DECISIONES.

Síndrome del impostor
¿Qué es el Síndrome del Impostor?
FRASES que indican Síndrome del Impostor
CAUSAS del Síndrome del Impostor
¿Cómo VENCER al Síndrome del Impostor?

Ansiedad
REGULA tu ansiedad del momento con estas 3 técnicas de Grounding.
SIN VUELTAS. Regula tu ansiedad haciendo esto.
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2024.05.31 01:48 Think-Distribution88 O que posso melhorar nesse poema

Queria a opinião sincera sobre meu poema, por favor me deem dicas do que melhorar
Muy menina:
Sempre me falaram que eu não sou menina.
Mas por trás dessa roupa larga, eu ainda sou menina.
Por trás dos olhos que só olham para meninas, eu também sou menina.
Dentro do meu coração que só entram meninas, não deixo de ser menina.
Por que eu sou menos menina?
O que me faz menos menina?
Se gostar de meninas é o que me faz menos menina.
Então, eu realmente não sou menina
Mas pra mim minha sexualidade me faz muy menina.
Tudo que eu sou me faz muy menina.
Minhas borboletas que voam no estômago, também são muy meninas.
Amar muy meninas, me faz muy menina também.
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2024.05.30 23:02 akiestar Poema del día (30.5.2024): "Impresión" de Edwin Lozada

la incertidumbre segura se esconde en los resquicios de puertas quebradas de esperanzas tenues, adormecidas blancas ruinas mudas y abandonadas ay, gimen y después desaparecen en una olvidada lancha fantasma insegura que ha perdido su rumbo y va teniendo su congoja amarga mientras surca, surca mares quiméricas en una soledad acaso mía
Fuente: Bosquejos, p. 39
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2024.05.30 11:18 No_Umpire7073 ¿El problema puedo ser yo?

Contexto: en todas mis relaciones eh logrado detectar un patrón que en todas esta presente a lo largo de mi vida (24 años) eh tenido un total de 4 novias oficiales, la primera en la preparatoria relamente fue más por presión social qué por amor, los amigos de ella y míos nos metieron en la cabeza que seríamos una buena pareja, con el tiempo empezamos a hablar y a llevarnos más, un día le paso un incidente de esos que las mujeres ya saben, ella estaba super apenada y quizá no sabia como reaccionar, me acerque por que vi que no salio a receso, me comentó el incidente y le preste mi Suéter para que se pudiera cubrir, después de eso todo fluyó demasiado bien, más bien siento que fue como agradecimiento que ella no supo como expresar, hablamos diario, casi todo el día en el salón y fuera de el, fuera de la prepa todo el día no las pasábamos hablando, le pregunté si quería ser mi novia y aceptó, pero mucho repercutio en mi la presión social, era una niña linda, no muy mi estilo pero realmente me gustaba su forma de ser, sus ideas y demás, a las pocas semanas terminamos, ni yo se el motivo, solo me dijo que talvez no era lo que ella quería, paso, me seguía comentando y hablando como si nada, realmente deje de prestarle interes hasta que en algún momento corte prácticamente todo contacto con ella y bueno ahí quedo, la segunda pues relamente siento que fue algo que yo anhelaba con toda mi alma, me enamore en algún punto de mi mejor amiga, por mucho tiempo mantuve así, nuestra primera regla era no enamorarnos, yo la rompí, solo que no le dije por un buen tiempo, me atraía en todos los sentidos, el solo escuchar su voz y hablar con ella era reconfortante, pasamos momentos muy bonitos, hasta que un día me anime a decirle que me gustaba, qué relamente me gustaba y que no creía que fuera sano que yo siguiera ahí por que yo cargaba con todos sus problemas y a mi me dolía más por el echo de que estaba enamorado, ella se impresionó y bueno me dijo que lo analizaria, fueron días eternos para mi, aun que solo fueron 2 días xd, me volvió a hablar y me dijo que en algún momento ella también se enamoro de mi, pero que nunca lo dijo por que no quería dañar la relación de amistad por lo años que teníamos y todo, le dije que yo no quería que nuestra relación de amistad acabará y que si aún le gusta a que fuera mi novia, ella aceptó y bueno todo el amor reprimido lo deje libre en segundos, todo cambió, la forma de escribir, la atención, visitas más constantes saliendo de la prepa, todo fue perfecto por un mes, fue un avance sumamente rápido, deecho me sentía superado, feliz y contento hasta que llego ese oscuro día, fui a su casa como de costumbre, cenamos, nos cenamos todo perfecto, pero algo no estaba bien, sentía algo en su mirada que denotaba tristeza, le pregunté pero me dijo que no pasaba nada y seguimos en lo nuestro, llego la hora de irme y bueno ya en el taxi ella me escribió algo "estó está mal" le pregunte que si pasaba algo y me dijo que no estábamos bien que no podía seguir pasando esto, si les soy muy sincero sentí que mi alma abandonó mi cuerpo, le dije que a que se refería ( yo sabía que era, solo tenía l esperanza de que no fuera así) me dijo que no sabia como corresponder todo el amor que le estaba dando, qué ella se sentía destellada por el amor que saque de un día para otro y fue algo extraño verme en ese modo, me dijo que debíamos terminar, que sería mejor seguir siendo amigos, me partí en mil pedazos, sentí como todo se vino a bajo, le dije con el dolor de mi alma que no podía ser su amigo depues de passr por eso, ella pensó que regresaría a buscarla al siguiente día o que algo haría al respecto, me lo dijo después (esa es otra historia), ese día me desplome,lloré como nunca, me sentí tan vacío y triste, no sabía que hacer, corte todo contacto con ella y bueno ahí termino esa relación, la siguiente paso en un punto en el que apenas me estaba recuperando, una niña muy linda con la que había estudiado la secundaria, demás de bonita y super linda, amamte de la naturaleza y muy inteligente, muy centrada y con mucha dicilplina, quizá ella era y no lo note en ese momento, como yo estaba curando mis heridas pues ella llego como caída del cielo, comenzamos a hablar, ella me consoló en su momento y bueno siguió el show, le pedí salir par d veces al cine y a caminar, ella me tomaba la mano y me abrazaba, me daba muchas muestras de atención y afecto pero si les soy sincero en ese momento mi mente no podía procesarlo, no sabía como reaccionar, a pesar de eso seguí saliendo con ella, una noche le pedí ser mi novia y ella aceptó muy emocionada, nos divertimos y todo, me dio un beso qué jamás olvidaré, depues de eso pasaba jugando con mis amigos por linea saliendo del trabajo, ella me mandaba mensajes o quería hablar, pero yo caí en un bucle del que no sabía salir, solo quería jugar, me hoztigaba tanta atención (ya se lo que van a decir y si, ahora lo entiendo, en ese momento no y no lo hice con por vengarme o algo así) pasaba jugando horas con mis panas y a ella le. Respondía cusndo me acordaba y así varios días depues, el día que la presentaría con mi familia venía viajando hacia mi cuidad y ella me hablaba algo cortante y como desanimada, le. Pregunte que pasaba y en algún momento de la conversación me dijo que ella no quería la poca atención que me sobraba, que ella no lo merecía y que le dolía todo lo que había pasado, que quería ser feliz y que yo fuera feliz pero que así no, me termino justo cusndo estaba llegando a mi cuidad, si les soy sincero no sentí nada en ese momento, paso, salí con mis amigos y mi Mejor amigo me pregunto por ella, yo le dije lo sucedido y procedió a decirme con estas muy ocultas palabras "Eres un pendejo, esa niña daba todo por ti y tu no le pusiste atención por no haber cerrado el ciclo anterior con la voldemort" me cayo el 20, fui a su casa y le comente que quería hacer las cosas bien y que de verdad me disculpara, llorando me dijo que no, y que por favor ya no la buscará qué, quería conservar bonito lo que pasó, me saque mucho de onda y me fui a mi casa, paso y la neta todos mis amigos me pendejeraon por cagarla con esa niña, siento que deje ir al amor de mi vida pero pues que puedo decir, el karma es una perra no?, bueno la relación en la que me encuentro es un dilema, relamente me volví a a enamorar, literalmente hice muchas cosas que jamás habría echo por nadie como traerla a vivir conmigo y pasar muchos temas legales con sus papás, al final pues bueno es una historia algo complicada quizá para otro hilo pero, será que yo soy el problema?
submitted by No_Umpire7073 to PreguntasReddit__ [link] [comments]


2024.05.30 06:45 Puzzleheaded_Fun_256 Necesito de su ayudaaa

Buen dia tengan todos!! Necesito de su ayuda, he estado haciendo un “poema” para la niña que me gusta (ella tiene 15 y yo 16). Quisiera leer sus criticas y consejos para mejorar este texto o bien, expandirlo o recortarlo, espero me puedan ayudar. Aqui el poema:
Me gustas con tanto fervor Que necesito siempre sentir tu calor No hay momento que no piense en ti Y es así Pues quiero hacerte mía todo el día Estar contigo es estar tranquilo Estar a tu lado es un halago Quisiera tenerte veinticuatro siete Para estar juntos por siempre Sin ti no vivo Pues eres el motivo por el que me fijo Y no finjo cuando te digo Que quiero que te quedes conmigo Cuando por la radio suena Madonna Mi corazón implora Que tu al fin de mi te enamoras.
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2024.05.30 06:42 Puzzleheaded_Fun_256 Ayuda

Buen dia tengan todos!! Necesito de su ayuda, he estado haciendo un “poema” para la niña que me gusta (ella tiene 15 y yo 16). Quisiera leer sus criticas y consejos para mejorar este texto o bien, expandirlo o recortarlo, espero me puedan ayudar. Aqui el poema:
Me gustas con tanto fervor Que necesito siempre sentir tu calor No hay momento que no piense en ti Y es así Pues quiero hacerte mía todo el día Estar contigo es estar tranquilo Estar a tu lado es un halago Quisiera tenerte veinticuatro siete Para estar juntos por siempre Sin ti no vivo Pues eres el motivo por el que me fijo Y no finjo cuando te digo Que quiero que te quedes conmigo Cuando por la radio suena Madonna Mi corazón implora Que tu al fin de mi te enamoras.
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2024.05.30 05:52 Powerful_Log_3222 me ajudem por favor é de graça

Olá galera, gostaria de desabafar, pois é ótimo se abrir com outras pessoas para sentir-se melhor, e peço por favor que comentem para eu enxergar outras formas de pensar.
Tenho 31 anos e a menina em questão uns 23. ela bastante tímida(depois soube que ela curti da cultura nerd, series, filmes essas coisas e não sai de casa, ou seja caseira "hardcore", acredito pela influencia criação da familia) que trabalhava no mercado aonde eu também trabalhava, ela entrou depois que eu já estava lá, quando a vi já me interessei, interessante que o irmão dela também trabalhava lá antes dela, eu tinha um bom contato com ele pois eu era empacotador e ele também em seções proximas, comecei a conversar com ela para ter um contato e ficarmos colegas, depois disso pedi o insta pois achei muito invasivo pedir o zap que acho mais particular tão rapido, tudo bem começamos a conversar pelo insta e tal(se as coisas rolassen bem ela poderia fornecer o zap depois), nunca fui invasivo, nunca aproveitei a oportunidade de um "migué" para abraça-la e contato físico pois sou cavalheiro e sou do tipo tudo no seu tempo(como adulto eu disse que achava ela bonita uma única vez e a elogiava as vezes ("flertando mas de forma bastante educada", mandava poemas para ela no insta e tentava saber mais sobre ela) mas mantendo sempre o respeito e educação. interessante que depois que eu disse uns "flerts" iniciais no insta eu fiquei receosso e mandei uma mensagem dizendo que se eu estivesse sendo incomodo, chato ou desinteressante eu parava de dizer aquelas coisas e ela disse que tudo bem não se importava e eu ficasse a vontade, no inicio eu juro que ela pareceu interessada, me respondendo, entrando na conversa o que me deu provas para continuar (ta tudo no insta essa parte clara de interesse esta lá), falou sobre ela e disse que não sai de casa e etc várias coisas que fez conhece-la melhor, mas depois de um tempo bastante descorrido simplesmente parou de comunicar, respondia apenas quando eu falava com ela( isso no insta, na empresa infelizmente pouco tempo sai ai não deu desenrolar muito), trabalhei aproximadamente 1 ano nessa empresa e como encontrei um trabalho melhor eu sai, quando eu trabalhava lá nós comunicavamos os bem ai depois que eu sai eu tentei continuar o contato no insta e aconteceu isso de apenas me responder, apenas responde algo, por isso eu parei de comunicar pois não quero ser incomodo e vida que segue eu aceitei que não foi desta vez e desisti. ai que vem OQUE NÃO ENTENDO E ELA AGINDO ESTRANHO, moro em um pequeno povoado ai as vezes tenho que ir no mercado a qual trabalhava,dessa vez vou como consumidor, chego lá dou boa tarde, boa noite, essas coisas para meus antigos parceiros de trabalho todos respondem (ela também) faço minhas compras e saio, apenas isso não fico com lero, ai teve uma vez que estranhamente eu estava na rua caminhando e a avistei longe vindo na direção contraria da rua, eu pensei vou dar boa tarde para ser educado ("era umas 16:00h") e sigo meu caminho, mas como tava longe não esboçei reação pois esperava chegar perto, mas assim que ela me percebeu pouco instantes depois que a vi ela estava com uma sombrinha e baixou e colocou para tapar o rosto dela claro que para eu não perceber que era ela, ai continuei sem esboçar reação e passei direto dando a entender que nem a tinha notado,fingindo que nem percebi que era ela. E na igreja catolica que nós dois frequentamos ela tambem me evita agindo estranho quando me vê, ate tava pensando em entrar em um grupo da igreja mas ela é muito religiosa e participa de uns grupos lá ai desisti pois não quero a deixar desse jeito incomodada com minha presença, teve outras vezes também dela tentar me evitar não vou contar pois vai alongar mais o desabafo que já ta longo.
Ai que esta o problema não fiz nada de mais que um adulto normal faria em tentar um relacionamento e não entendo essas atitudes dela,por que não rolou, então OK, vida que segue e não é obrigado virar meu amigo mas tratar normal de forma adulta e civilizada considero o minimo(se eu tivesse a tratado mal de alguma forma podia ser justo o comportamento mas não teve isso), as vezes fico muito tempo pensando se errei em algo e não encontro respostas e outras penso que ela é complexa pelo que a conheçi tipo tem alto estima baixa, nunca se relacionou ai não soube lidar, não entrou psicologicamente na fase "adulta". agradeço quem leu e peço com gentileza responda o que acha ou se passou por algo parecido
(desculpe o português, sou apenas um trabalhador de chão de fabrica, com pouco estudo).
*PS, a única coisa digamos " errada" que eu fiz foi chamar o irmão dela de cunhado pois tínhamos contato as seções eram proximas, mas ai também ele me chamava de outras coisas na zoeira e empatava, depois de eu chamar apenas umas 3 vezes ele ele ficou incomodado e eu parei definitivamente, mas ele também me zoava de outras coisas, coisa de colega de trabalho e levava na esportiva e vida que segue.
*e falei para uns 3 colegas também que achava ela bonita e que vou investir, juro que homem fala baboseira com homem tipo vou pegar aquela gostosa, e vapi vapi(nao falo isso, esse linguagar na verdade é insultante) MAS eu só falei que gostei dela e iria investir.
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2024.05.30 03:36 Tall_Adeptness9959 Mi novia me pidió un tiempo pues ya no sentia nada en palabras de ella y ahora hemos hablado de cual es el problema p2

Hola chocos muchas gracias por su apoyo de verdad agradezco mucho sus opiniones y comentarios para mencionar lo siguiente;
Logre hacer que me dijera cual es la situación ojalá les pudiera mandar capturas pero la app no me deja o estará bloqueado así que resumiré lo mejor posible en que esta pasando en este momento.
Bien para empezar seguíamos en comunicación mi pareja y yo y logre hacer que me dijera la verdad y finalmente me lo dijo diré lo que con sus propias palabras me dijo que en el tiempo que lleva en el servicio social que llego como maestra se volvió comprensible con los alumnos escuchándolos y apoyándolos, hasta que los jóvenes le llevaban dulces como agradecimiento, y empezó a pensar en los detalles que yo no tenía en su momento, teniendo comunicación con ellos por vía WhatsApp por lo que los empezó a poner como prioridad y dejo de trabajar en nuestra relación.
Y reflexiono ella con las palabras que le decía que aquí estoy yo deja el trabajo y ahora con la decisión que tomo fue errónea ya que tiene el complejo de super heroe y ya reflexionando en estos días ahora se da cuenta de todo el daño que ocurrió y ahora sabe que no puede ayudar a todo el mundo y ahora daño nuestra relación a un punto en que ese espacio ya lo necesito yo también y quiero su opinión de verdad me ayudarían mucho dándome consejos o ideas del porque y como trabajar con eso, muchas gracias por leerme.
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2024.05.30 03:30 Ok_Impression_7211 ANALISIS OBRA JORGE EIELSON

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2024.05.30 02:01 AutoModerator MegaPost Terapéutico. Recursos y herramientas que ayudan a mis pacientes (consultantes)

¡Hola hola mi querida comunidad! Espero estén muy bien.
Antes de empezar, me presento nuevamente para los nuevos miembros y para que este post transmita cierta seriedad y autoridad sobre los recursos y herramientas terapéuticas que les vengo a compartir.
Este post nace también de observar las dificultades, conflictos y temáticas que más se repiten en nuestro subreddit. Por eso, al identificar esto como una necesidad implícita, es que lo hago.
Además de ser el administrador de Desahogo, también soy terapeuta de corriente humanista bajo el Enfoque Centrado en la Persona (ECP).
Vengo a compartirles el nuevo MegaPost Terapéutico, un rediseño y actualización del anterior Megapost Terapéutico.
Este mismo será:
  1. Publicado todas las semanas para que puedan tener un mejor acceso y visibilidad a él.
  2. Actualizado regularmente con nuevo contenido.

Aclaración y recordatorio: la etiqueta que utilizo para estos posts es la de "Desarrollo Personal". Al apretar en cualquier etiqueta dentro del sub, se filtran los posts, mostrando así todos los que tengan dicha etiqueta. Para facilitar la búsqueda de mi material, pueden usar esta función.
Les dejo mis redes para que puedan seguirme, lo tomaría como un lindo gesto de agradecimiento por la ayuda que les comparto.
Instagram: ConsultorFran/ @ consultorfran
Tiktok: ConsultorFran/ @ consultorfran


Sección Duelos. Duelos no es solamente por fallecimiento, se refiere a todo tipo de pérdida como por ej por ruptura de una relación (uno de los temas más frecuentes del sub).
Duelos, pérdidas que NO son sobre muerte
FASES y ETAPAS del Duelo
Duelo. ¿Qué EMOCIONES y SENTIMIENTOS vivenciamos?
Duelo. ¿Qué SÍNTOMAS FÍSICOS pueden aparecer?
Duelo. ¿Qué PENSAMIENTOS y ACCIONES tomamos?
TAREAS del Duelo. Lo que NO hay que hacer.
TAREAS del Duelo. Lo que SI hay que hacer.
CLAVES para elaborar tu Duelo.
No le digas esto a una persona en Duelo.
Duelos y sus MITOS. No creas todo lo que se dice.

Problemas de pareja y amor
DEPENDENCIA EMOCIONAL NO es amor.
¿Sientes CELOS? No te juzgues, comprende esto.
No te confundas. Esto es y no es AMOR PROPIO.

Apego. Teoría del Apego.
¿Qué es el apego?
Los 4 estilos de Apego. APEGOS INSEGUROS.
Los 4 estilos de Apego. APEGOS SEGUROS.

Límites intra e interpersonales
Esto está dentro y fuera de tu CONTROL.
Cambia tu forma de relacionarte. Los beneficios de comunicar LÍMITES.
Aprende a SOLTAR estas cosas que no necesitas CARGAR más.
Pez grande, bowl chico. ¿Quedarte donde ya no puedes CRECER?
El MIEDO a EQUIVOCARSE. Cómo resignificar el aprendizaje.

Empatía
APRENDE a empatizar. La empatía conecta, no admite barreras.
Transmite empatía con estas FRASES que uso en terapia.

Perfeccionismo y procrastinación
Perfeccionismo. ¿MECANISMO de DEFENSA?
Cómo usar la FRUSTRACIÓN a tu favor.
Algunas CAUSAS de la PROCRASTINACIÓN.
Procrastino mucho, ¿qué puedo HACER?
COMBATE la procrastinación. Mejora la toma de DECISIONES.

Síndrome del impostor
¿Qué es el Síndrome del Impostor?
FRASES que indican Síndrome del Impostor
CAUSAS del Síndrome del Impostor
¿Cómo VENCER al Síndrome del Impostor?

Ansiedad
REGULA tu ansiedad del momento con estas 3 técnicas de Grounding.
SIN VUELTAS. Regula tu ansiedad haciendo esto.
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2024.05.30 00:22 Informal-D2024 La Embajada de Israel en México expresó su preocupación por los niveles de violencia registrados la tarde del pasado martes a cargo de manifestantes al exterior de su sede diplomática.

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2024.05.30 00:01 Zestyclose_Run_5867 RANGO

Rango
ExauStiva ayuda perdida,
sobre un hacer ya hecho,
que pesada ironia,
que pesar de pensamiento.
Un hacer ya echo,
y segundo un 30 degradado,
por un 5.
Que corazon plasmado sobre sus piernas,
empalagan las espinas de esta verdad alterna,
un deceo de un poema que acaba con su verdad,
unA identidad autodestructiva,
que pensar tan lleno vaCio, en su propia moral.
Aun asi sonamos, a un asi vemos, aun asi toleramos,
Y especial aun asi rendimos y explotamo
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